O NERBE/AEBAL, marcou presença na OVIBEJA 2022, que se realizou de 21 a 25 de Abril, onde foram desenvolvidas várias iniciativas, ao longo do certame, uma delas foi o “NERBE Talks”, onde, durante três dias, se teve três painéis, seis entidades, e sete speakers:

O Painel 1 – “Agronegócio da região, presente e futuro”, realizou-se logo no dia 21 de abril, tendo como Speakers, o anfitrião Filipe Pombeiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral do NERBE/AEBAL, que frisou “…Alqueva é o melhor exemplo que um projecto publico, potência investimento privado…”, e “…não há muitos exemplos em Portugal, de investimento publico, que tenha potenciado o que Alqueva potenciou…”, José Pedro Salena, Presidente do Conselho de Administração da EDIA, S.A., destacou que “…à 10 anos atrás, Alqueva ainda estava no risco de ser um elefante branco…”, e “…os projectos agora nascem que nem cogumelos…”, realçando que existe “…5 mil milhões de investimento, feito na região…”, Fernando do Rosário, Vice-Presidente da ACOS, salientou que a região “…fonte inesgotável de riqueza…”, e que é uma preocupação dos agricultores “…equilibrar a produção com a conservação…”

No dia 22 de Abril, pelas 11h30, teve lugar o Painel 2 – “O impacto da economia regional, na economia nacional”, que contou como convidado, António Saraiva, Presidente da CIP, Confederação Patronal, na qual o NERBE/AEBAL ocupa lugar no Conselho Geral.

David Simão, Presidente do NERBE/AEBAL, foi o anfitrião, tendo realçado que existe uma “…transformação rápida nos últimos anos, estando-se a aproveitar as oportunidades de Alqueva”, os empresários tem de“…transmitir confiança a investidores, conscientes que estamos num mercado global…”, acrescentando que “… o orçamento de estado é um barómetro que os empresários tem para gerir a sua confiança, os empresários necessitam de um orçamento mais ambicioso…”. Por seu lado António Saraiva, destacou “…a virtuosa relação, das politicas publicas e das iniciativas privadas, podem e devem dinamizar cada vez mais as regiões e o próprio Pais…”, e que os empresários “…conscientes das dificuldades, mas também das suas capacidades de as superar…”, fazem com que o “…Alentejo tenha um enorme futuro pela frente…”.

Por fim no sábado, realizou-se o Painel 3 – “Investimento público na região”, que contou, mais uma vez com o Presidente do NERBE/AEBAL, David Simão, com o Presidente da CIMBAL, António Bota e com o Presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio. O Presidente do NERBE/AEBAL referiu que “…os empresários estão preocupados com o investimento publico feito na região…”, “…os projetos fazem falta agora…”, e que “…se calhar temos de pensar na regionalização, se temos estradas a mais no pais, e nós estradas a menos…”. António Bota, Presidente da CIMBAL, por sua vez, frisou que “…os grandes investimentos públicos, não tem sido feitos no distrito de Beja…”, prosseguindo que existe “…investimento em execução, na ordem dos 65 milhões de euros, por parte das 13 autarquias…”. Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja destacou, que “…hoje o Baixo Alentejo é um grande território de esperança e expectativa, uma parte já concretizada pelo investimento privado, mas são necessárias obras complementares…”, acrescentando que “….rodovias em condições, tornam a vinda de empresas mais apetecível…”.

Esta iniciativa teve como intenção, num período de 30 minutos, de forma informal, se debatesse, e esmiuçasse, temas relevantes para o território. A moderação dos painéis, ficou a cargo de Inês Patola, do media partner O Atual. O “NERBE Talks” teve divulgação, e pode ainda ser visualizado, nas redes sociais da Associação, ou através dos links:

Paralelamente, foi também objetivo do NERBE/AEBAL, ter um espaço dinâmico no seu stand ao longo do certame, onde se verificou a divulgação das atividades da Associação e que permitisse aos Associados, de forma gratuita, o puderem também fazer.

Visitaram a 38ª OVIBEJA, inúmeras figuras politicas destacando-se a presença do Presidente da Republica, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou ser “…muito importante” Beja ser contemplada na valorização da ferrovia e da rodovia, e a inevitabilidade de se ter de pensar, “mais dia, menos dia”, o modo de utilização do aeroporto de Beja. Marcelo Rebelo de Sousa entende que “Beja é, talvez, a capital de distrito pior servida, em termos de acessibilidades” situação que considera indevida – “Isso não é justo, chama-se a isso desigualdade territorial, o contrário da coesão territorial..” (fonte: Diario do Alentejo)

Em balanço final, conclui-se que os objetivos propostos com esta participação foram alcançados, existindo a certeza de que no futuro, voltar-se-á a realizar, iniciativas semelhantes.